Essa receita de Homus é muito simples e tem tudo a ver com o momentos que vivemos a poucos dias. O final do ano passado e estes primeiros dias de 2017 foram melhores do que eu poderia imaginar. Eu e o Julio fomos para o Rio, na casa da Má, e como dito nos últimos posts, aproveitamos muito! Voltamos com aquela sensação boa, de que cada momento vivido naqueles dias foi tão intenso, tão intenso, que não poderiam ter sido mais bem aproveitados.
Para mim, o melhor de tudo foi acordar e estar na mesma casa que a minha irmã, todos os dias. É engraçado, mas essa mudança dela para o Rio parece que nos aproximou ainda mais, apesar da distância. Parando para pensar, há quase 7 anos que não moramos mais na mesma casa, e tirando os dias que estamos nos sítio juntas, no máximo 3 ou 4 seguidos, fazia algum tempo que não ficávamos sob o mesmo teto tantos dias. Aconteceu nas Olimpíadas também, logo depois que ela se mudou (falamos neste post aqui).
Assim como naqueles dias, foi muito bom acordar e encontrá-la já toda animada, planejando o dia e preparando o café, como só ela sabe, para receber e agradar suas visitas. Sério, parece café da manhã de hotel! Minha mãe diz que não é fácil recepcionar as pessoas em casa, mas minha irmã sabe receber como ninguém. Sabe conversar, incluir, divertir, alimentar, deixar à vontade mesmo. O melhor de tudo é que conseguimos “des-reprimir” um pouco o assunto reprimido que temos, por ficarmos tantos dias longe uma da outra (apesar de nos falarmos todo santo dia por mensagens ou telefone). É assunto, reflexão, conversa e discussão que não acaba mais. E nesses dias, apesar das nossas diferenças, nem discutimos! Estava um clima muito bom. Voltei pra casa e no dia seguinte já estava com saudades dela!
Isso me fez lembrar os jantares temáticos que inventávamos, quando ainda morávamos na mesma casa. Comida regional e trilha sonora correspondente, sempre. Já disse que o rádio de casa ficava na cozinha? Era uma roda de música, conversa, comida e bebida. Pratos baianos e Caetano Veloso; comida mexicana e Luis Miguel; comida caipira e moda de viola. Naquela época eu quase não cozinhava, então ela e a mãe preparavam praticamente tudo, do melhor jeito possível. E eu adorava as noites árabes! Uma vez a mãe arrumou um CD com músicas lindas, mas que segundo o Julio pareciam que estavam em “repeat” eterno, eram todas iguais rs.
O Homus é uma das receitas que fazíamos nessas noites, assim como babaganoush, kafta, arroz sírio, coalhada seca. Mas essa é a minha receita favorita, que além de fácil, é deliciosa.
Quantas lembranças boas esses momentos deixaram… e é muito bom poder planejar mais momentos como esses. Que venha o Carnaval 2017! Te amo mana!
Homus
Ingredientes
- 250 g de grão de bico cozido pode ser de caixinha
- Suco de 1/2 limão
- 1 colher de chá de tahine
- 1 dente de alho pequeno amassado
- ¼ xícara (chá) de azeite de oliva
- Sal e pimenta do reino a gosto
Modo de Preparo
- Em liquidificador ou processador coloque o alho, o grão de bico cozido e o suco de limão e bata até formar uma pasta grossa.
- Em seguida, junte os demais ingredientes e bata até obter a textura desejada. Se necessário, adicione mais azeite.
- Para servir, coloque em uma tigela e regue com um fio de azeite.
Se você gosta mais azedinho, pode colocar mais suco de limão. Se gosta de sentir o amarguinho mais evidente, um pouco mais de tahine. Cuidado com o alho, ele é forte e costuma ficar bem presente. Aí é só torrar alguns pães sírios no forno e se deliciar! Bom apetite!
Beijos
Jú
Obs.: E parabéns para o nosso menino lindo que completa 3 anos hoje! =D
*Receita publicada na edição Jan/2019 da Revista AMAIS
O celular até ficou pesado na mão enquanto eu lia tamanho amor e emoção que eu senti …..te amo zezé! Daqui até a eternidade ❤️
É nóis mana! Te amo muito!! ❤️
Ju, com certeza farei essa receita!
Adoro qdo postam receitas vegetarianas! Desde que me tornei um ET que nao come carne, fico cacando novas receitas.😋 👍
Sobre o Ano Novo, fico feliz por compartilhar com vc esses sentimentos, sensacoes, memorias…
Foi bem melhor que eu imaginava que seria esses dias no Rio.
Foi uma delicia brincar de “vizinhas”. A Ma deixava a porta da cozinha aberta e sempre que eu anunciava que estava entrando ouvia um “entra vizinha!”, parece bobo, mas adorava ouvir isso, sabia que era acolhimento.
Como vc escreveu, a Ma sabe conversar, incluir, divertir, alimentar (pensou em pratos deliciosos especialmente pra mim) e deixar a vontade mesmo.
Ah ela tb sabe cuidar de gente travada por rolar no mar e descarregar compras de supermercado. Alias, tenho a sensacao que ela sabe lidar com tudo!
A minha irma, diz que “visita eh igual peixe, depois de dois dias, comeca a feder” 😳😂
Mas nao me senti fedida em nenhum momento. 😜 😂 Alias, so me senti querida! ❤️
E vc tb foi responsavel por isso, eh de familia! Dona Cida, dona do melhor abraco do mundo, fez um otimo trabalho!
E Feliz Aniversario para o nosso Lindo! Que eh um presente para nos! Ouvir “e ai tia Caiol?” me derrete 😍 Que Deus abencoe, guie e guarde sempre o nosso menino! 🙏
Ai tia Caiol, obrigada vc por estar conosco nesses momentos e deixa-los ainda mais especiais com seu carinho e dedicação!! Espero que goste da receita e espero de verdade que vc esteja presente em muitos outros momentos especiais, vcs já são da família!! Bjsssss 😘💕🤗